sábado, 12 de maio de 2012

Supercordas (RJ)













A banda Supercordas é um dos maiores ícones atuais da nova geração da música de Pindorama. Quem é fã da música indenpendente do país já ouviu a canção 3000 Folhas.  Nitidamente influenciado por grupos como Flaming Lips, Beatles (não me diga!)  e Pink Floyd (quem não é?) ,  Super Furry Animals.  Radicada  nas águas de praias cheias do Rio De Janeiro, o quinteto fluminense tem em sua formação Pedro Bonifrate - voz e guitarras, Filipe Giraknob –Guitarras, Digital Ameríndio -  Bateria e Kauê Ravaneda – Guitarras, vozes, baixo etc. Em um comunidade do Orkut, ferramenta na web já crucificada, achamos uma breve introdução do que seja:
Seres Verdes ao Redor, álbum de 2006

“Supercordas – Partículas atômicas com crise de  identidade,  o horizonte pelado no olho do sapo, ecos de psicodelia sessentista  fotossintetizados por   folhas de cana-de-açúcar  de uma terra  temporalmente distante.  Tudo  isso,  ou apenas uma Utopia Líquida emanada de cinco cabeças agrupadas pelo som das nuvens e paisagens úmidas e barulhentas.” Entendeu agora, não é? Claro que não. Até ouvindo é difícil entender a banda. Uso de distorções de voz tipo Dubstep, com uso afiado da microfone sampleado dão as características nebulosas da sonoridade.

Single "Mágica"


Eles lançaram dois discos, A Pior das Alergias de 2003 e o Seres Verdes ao Redor de 2006.  O primeiro muito mais rebuscado que o segundo, que possui várias faixas em doses acústicas com efeitos psicodélico-eletrônicos bem fracos. Entre estes dois trabalhos, pariram um bom EP intitulado Satélites no Bar em 2005, com quatro faixas mais progressivas e com ricos backing vocals e coros , e o single Ruradélica em 2006, que continha versões demos de músicas que saíram no último disco. Em 2008, mais um single muito bem gravado, chamado Mágica. Segundo a banda, a canção era pra ser conteúdo do próximo disco, mas eles acharam tão boa que liberaram logo pro mundo ter contato com essa belezinha. Já tocaram na metade das capitais brasileiras e deixaram saudade.  Já tocaram ao lado da Fernanda Takai (vocalista da banda Pato Fu) em 2007, durante o Circuito Cultural Banco do Brasil em São Paulo e apareceram por aí em revistas como Rolling Stone, etc.


Por @Laura_Biancho 

Lupaluna - Curitiba

Los Hermanos é uma das principais atrações 

A décima segunda edição de um dos festivais de música mais badalados do país está chegando nos dias 18 e 19 deste mês. Curitiba não vai dormir durante dois dias seguidos com tanta atração de peso no Lupaluna, que agrada gregos e troianos, além persas também. Sem apelos e escrúpulos de sonoridade, o evento investe na pluralidade de estilos e bom sensos, levando de atrações do Dubstep até as velhas caras da Música Popular Brasileira. Todos os shows vão acontecer no Bio Parque. A organização, a filial local da Rede Globo na cidade, vai disponibilizar seis palco com diferentes atrações. Estrelas internacionais como Gene Loves Jezebel, de Londres, e o discotequeiro parisiense David Dee Vision.


Feras que estão na boca do povo há décadas também comparecem, como o sempre agraciado pernambucano Lenine e Nando Reis, e algumas carinhas novas no cenário, mas que também fazem barulho na crítica pop brasileira, como Mallu Magalhães e A Banda Mais Bonita da Cidade. Nomes que estão meio sumidos do cenário brasileiro também fazem uma aparição em um dos seis palcos, é o caso do Jota Quest. O rap não deixa de comparecer e leva uma dos maiores exemplos da nova fase do estilo, o elogiado Criolo, assim também como o Projota, conhecidos de Rinhas por aí. Fazendo parte da turnê que comemorar os 15 anos de banda e a volta dela, Los Hermanos também desembarca no Bio Parque para fazer estremecer o público com seu Indie Rock bem recomendado. Tenda de discotecagens e muito mais. Os ingressos estão quase se esgotando, vendidos de R$80 a R$1200. A programação completa você vê aqui: Lupaluna 2012
















Por @Laura_Biancho


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Maglore (BA)













Me peguei ultimamente ouvindo uns caras que fazem muito barulho, até que mais do que na Mídia musical. A banda Maglore nasceu no sempre efervescente cenário musical soteropolitano, mais facilmente identificado como âmbito de Salvador, Bahia. Ouvindo o conjunto, formado por Teago Oliveira no vocal, Léo Brandão no teclado e guitarra, Nery Leal no baixo e Igor Andrade na bateria, dá para perceber nitidamente as influências sessentistas clássicas como Beatles e Rolling Stones, em um diálogo frequente com o Rock Psicodélico tão em voga no país.

O quarteto apresenta três bons trabalhos de estúdio, que parecem muito bem gravados. Não só parecem como foram, em uma aliança com a Melody Box. O primeiro álbum de estúdio foi o Veroz, com sua capa verde marcante. Treze faixas progressivas que impressionam levando em conta ser um álbum de estreia. Boas doses de violão acústico em músicas que crescem na metada, levando uma ambientação que entrega terem sugado o Folk americano, principalmente na faixa A Sete Chaves. Quem ouve a banda, também pode lembrar bastante do The Vaccines. 

O segundo trabalho foi um B-Side com três faixas excelente, seguindo a tendência do primeiro álbum. Foi lançado no ano passado com o título Veroz, nova Edição. Também em 2011, aproveitando o embalo, lançaram o single Marcha Ré, canção com arranjos fortes de teclado sem uso e vocais limpos com letras encorajadas. Os caras chegaram forte no cenário, senão pela  originalidade, foi pela qualidade das gravações. Já realizaram shows por todo o país.


Por @Laura_Biancho